Reflectida em todo o seu esplendor pelo rio Tejo, Lisboa, é uma cidade global que merece ser incluída na sua lista de desejos. Sendo a mais antiga capital da Europa Ocidental, é a paragem perfeita para aqueles que anseiam por histórias épicas de reis, dinastias, exploração global e fenómenos naturais.
Há muito para explorar, desde a comida saborosa à música pulsante do Fado. É por isso que reunimos as nossas 5 principais atracções imperdíveis de Lisboa, que podem fazer parte da sua visita privada personalizada, organizada pelos nossos experientes guias locais.
O Bairro de Alfama
Comece a sua aventura em Lisboa em Alfama, um dos bairros mais coloridos, tradicionais e peculiares da Europa Ocidental. É uma manifestação física do coração artístico de Lisboa, com profundas raízes e história mouriscas. Com vista para o bairro está o Castelo de São Jorge, um palácio do século XI fortemente influenciado pela arquitetura mourisca.
Se as paredes pudessem falar, este castelo teria histórias extensas desde a queda do Império Romano até aos cercos castelhanos e ao nascimento do domínio marítimo de Portugal. Outros monumentos importantes incluem o Panteão Nacional e a Igreja de Santo António.
Ao regressar ao bairro, o seu passeio será realçado pelos sons do Fado, um género popular na cidade. Entre numa das muitas Casas de Fados, ou restaurantes locais, a qualquer hora do dia. É provável que ouça um cantor local a cantar uma melodia de fado.
Um aspeto que se destaca entre os estreitos corredores de calçada é o colorido vibrante das casas tradicionais. Estas cores decoram o bairro ao longo do percurso do elétrico número 28. Os carros de transporte ao estilo dos anos 30 passam pelos corredores estreitos, deixando um rasto amarelo vivo no seu caminho.
Com tantos becos e ruas laterais, Alfama pode parecer um labirinto. É por isso que é melhor recorrer a um guia local que conheça os meandros da cidade.
O Mosteiro dos Jerónimos
Monumento de estilo gótico manuelino tardio português, o Mosteiro dos Jerónimos é uma obra-prima do século XVI que merece um mergulho profundo. Conhecido como o símbolo da “Era dos Descobrimentos”, este mosteiro foi mandado construir pelo rei D. Manuel I para comemorar a viagem de Vasco da Gama à Índia. É também o local de repouso do famoso explorador. De facto, nestas salas encontram-se os túmulos de muitos grandes nomes portugueses, como os poetas Luís de Camões, Fernando Pessoa e Alexandre Herculano.
As colunas são intrincadamente esculpidas com corais, cordas, animais marinhos e muitas outras imagens das histórias das viagens oceânicas portuguesas. No interior, encontrará um belo pátio verde com sebes bem cuidadas que representam vários brasões portugueses.
Como recompensa pelo tempo passado a absorver a história da cidade, dirija-se aos Pasteis de Belém, um restaurante a curta distância do mosteiro. Aqui encontrará os mundialmente famosos Pasteis de Nata, uma massa cremosa e quente adorada pela sua crosta escamosa e recheio de ovo cremoso. O que o torna único é a receita super-secreta que só é conhecida por 3 pessoas no mundo. É um petisco popular entre os Lisboetas, mas este é o único café que vende Pasteis de Nata feitos a partir da receita original.
A Torre de Belém
Não muito longe do Mosteiro dos Jerónimos fica a Torre de Belém, outro Património Mundial da UNESCO que celebra a rota comercial mapeada por Vasco da Gama entre Portugal e a Índia.
Pode também seguir a direção do encontro do rio com o Oceano Atlântico, uma ligação que valeu a Portugal uma série de sucessos de exploração a partir de 1488. Estas descobertas levaram ao crescimento económico de Lisboa durante os séculos XV e XVI, dando uma ideia ao rei D. Manuel I.
Foi ele que introduziu a ideia de Belém, correspondente às torres de São Sebastião de Caparica e de Santo António, para bloquear os ataques e a entrada de inimigos. Os desenhos mostram o poder e o domínio de D. Manuel sobre quem entrava na capital do Reino.
Curiosamente, esta torre funcionava também como prisão política, onde se encontravam os principais opositores aos detentores do poder. O encarceramento aumentou drasticamente durante os reinados de Filipe I e D. Miguel. Os aposentos eram na cave, mas à medida que o número de presos aumentava, outras salas ficavam vagas.
A torre desempenhou também um papel na coordenação e defesa dos navios após o desastroso e inesperado terramoto de 1755. Desde então, Belém sofreu uma série de restauros, nomeadamente durante a época do Romantismo, em 1846. Foi classificada como Património da Humanidade em 1983, tendo a torre beneficiado de um projeto de preservação que reabilitou estruturas-chave com ferramentas modernas.
Oceanário de Lisboa
Para experimentar o melhor do Oceano Atlântico, dirija-se ao Oceanário de Lisboa e visite um dos maiores e mais brilhantemente concebidos aquários do mundo. Desde a formação em pedra dos “monstros marinhos” até ao tanque principal, perca-se na visão do arquiteto Peter Chermayeff e da equipa de construtores, cientistas e engenheiros que o tornaram possível.
Com mais de 25.000 animais marinhos a nadar juntos e áreas separadas para tubarões, tartarugas marinhas e peixes mais pequenos, esta exposição mostra a cooperação simbiótica da vida quotidiana dos oceanos. O aquário principal é um excelente ponto de partida, pois tem 5 milhões de litros de água do mar e coloca-o frente a frente com pinguins, várias espécies de peixes, diversos invertebrados e uma coleção de plantas e algas.
A experiência “dormir com os tubarões” é um programa educacional digno de nota que destaca a importância de algumas das criaturas mais incompreendidas do oceano. Também aprenderá sobre os importantes programas de conservação em que o Oceanário está envolvido, incluindo o projeto Manta, que destaca a presença das raias Manta e a sua importância no ecossistema do oceano. Pode passar horas a apreciar a beleza do oceano. Se ficar com fome, há vários restaurantes nas proximidades.
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Praça do Comércio
Por último, mas nunca menos importante, é a Praça do Comércio, ou a praça comercial de Lisboa. Esta grande praça é um testemunho da resiliência de Lisboa como cidade. No centro da praça, é recebido pelo imponente Rei D. José I, que domina a praça e o guia em direção ao estuário do Tejo, montado no seu cavalo Gentil. Para desfrutar de vistas panorâmicas sobre o rio e a cidade, dirija-se ao Arco da Rua Augusta, ou passeie pelos edifícios amarelos que albergam vários gabinetes governamentais.
Para um banquete diurno, vá até ao Martinho da Arcada, conhecido como o restaurante mais antigo de Lisboa, com origens que remontam a 1782. Dirija-se ao Lisbon Story Center para conhecer a impressionante, assombrosa e esperançosa história por detrás da Praça do Comércio.
Embora bonita hoje, a Praça do Comércio não se parece nada com o que era na altura. Era conhecida como o Terreiro do Paço, e ficava ao lado do Palácio Real até que o terramoto, o incêndio e o tsunami de 1775 devastaram gravemente toda a área.
O terramoto destruiu 90% dos edifícios de Lisboa, devastando a região durante anos. Alterou a forma física e religiosa da cidade. A Praça do Comércio que hoje se vê é o resultado de obras encomendadas por Sebastião José de Carvalho e Melo. A praça guarda algumas histórias intrigantes, incluindo assassinatos e uma festa de três dias, para que nunca se canse de conhecer o coração de Lisboa.
Conclusão
E isto não é quase nada, comparado com o que Lisboa tem para oferecer. Desde paisagens de cortar a respiração a uma gastronomia deslumbrante, o tempo passado na cidade não será esquecido. Reserve a experiência de uma vida entrando em contacto connosco para reservar a sua visita privada.
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