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Foto do escritorCatarina

Segredos do Palácio de Queluz

Com quase 250 anos de história, está entre os mais belos e importantes palácios do país, mas continua a ser um ilustre desconhecido para muitos turistas, portugueses incluídos, guardando inúmeros segredos e curiosidades que vale a pena descobrir.

Antes de ires até lá, descobre tudo o que gostavas de saber sobre este edifício único que encantou reis, rainhas e… visitantes.

O Palácio Nacional de Queluz foi mandado construir entre 1747 e 1786 pelo infante D. Pedro, futuro D. Pedro III, título que recebeu após o casamento com a sobrinha, a futura Rainha D. Maria I.

Este imponente edifício começou por servir de residência de verão à família real, mas passou a residência permanente a partir de 1794.


Tanto o palácio como o jardim revelam fortes influências francesas e italianas, assim como o gosto da corte portuguesa nos séculos XVIII e XIX. O acervo integra elementos do barroco, do rocaille e do neoclássico.

Entre as inúmeras divisões do palácio destacam-se a Sala dos Embaixadores, a Capela, exemplo do rococó nacional, a Sala da Música e a Sala do Trono.


Uma das alas mais recentes do palácio, o Pavilhão D. Maria, é agora utilizado como residência dos chefes de Estado estrangeiros que visitam Portugal.

Foi num dos quartos do palácio, o Quarto D. Quixote, que nasceu e morreu D. Pedro IV, Rei de Portugal e Imperador do Brasil. O nome desta divisão deve-se às pinturas que exibe, com cenas da vida de D. Quixote de La Mancha.

O palácio tem uma zona com jaulas de feras, construída em 1822 para alojar leoas, tigres, macacos e outros animais. Um autentico jardim zoológico exclusivo da realeza.


Os seus jardins teêm muito para visitar e conhecer. Referência do barroco-rococó em Portugal, os jardins do palácio estão ocupados por dezenas de estátuas, fontes, lagos, uma horta e um pórtico da fama, apenas para darmos alguns exemplos. Com plantas dos quatro cantos do mundo, um dos ex-líbris do exterior é o Jardim Botânico, criado em 1770, que apresenta quatro estufas com plantas de diferentes partes do mundo.


O Palácio Nacional de Queluz serve de morada à Escola Portuguesa de Arte Equestre, criada para dar a conhecer a tradição da antiga Picaria Real, a academia da corte portuguesa, foi fundada em 1979 e desde 1996 que está estabelecida no Palácio Real de Queluz. A escola tem a seu cargo 49 cavalos lusitanos Alter do Real, criados na Coudelaria de Alter, no Alto Alentejo, instituída em 1748 por João V de Portugal.



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